A Cooplaf – Cooperativa de Leite da Agricultura Familiar e a Onu – Organização das Nações Unidas assinaram nesta terça-feira (1°), durante 3ª edição da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central, um termo de cooperação para atingir as oito objetivos definidos pelo órgão internacional para mudar o mundo. A cooperativa é a primeira de Mato Grosso do Sul a fazer parte do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade da Onu.

Os oito objetivos da Onu estabelecidos para mudar o Mundo são acabar com a fome e a miséria; educação básica de qualidade para todos; igualdade entre sexo e valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a  Aids, a malária e outras doença; qualidade de vida e respeito ao meio ambiente e todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.

“Receber o direito de usar este selo da Onu representa o reconhecimento do nosso trabalho e vem ao encontro do que estamos desenvolvendo em parceria com  instituições como o Senar/MS – Serviço de Aprendizagem Rural, que com assistência técnica e capacitações qualifica nossos produtores”, afirmou o presidente da Cooplaf, Maycon Queiroz.

A cooperativa, localizada em Terenos, mas que abrange seis municípios próximos, tem dois anos de existência e conta com 383 cooperados e trabalha com produção de leite, de hortifrúti e agora com pecuária de corte. O vice-presidente da cooperativa, Mário Luiz Pompeu, salientou que o início da formação da cooperativa foi associado à oportunidade que o mercado do leite representa. “É um mercado pouco explorado, mas com muito potencial, com muita mão-de-obra, mas que precisa de qualificação”, salientou Pompeu enfatizando a importância da parceria da cooperativa com o Senar/MS.

De acordo com o superintendente do Senar/MS, Rogério Beretta, os oito objetivos da Onu, em sua totalidade, são atendidos pelas ações da instituições e tudo isso qualificou para que a Coooplaf se enquadrasse no programa da Onu. “Este selo vai abrir portas de comercialização para os produtos da cooperativa”.

Para o guardião dos objetivos da Onu, Nilton Giraldelli, o termo de cooperação valoriza a iniciativa do pequeno produtor. “Através do trabalho árduo do pequeno produtor é possível transformar uma área inóspita em uma área produtiva. A ONU valoriza essas iniciativas”, destacou o guardião que torce para que a cooperativa consiga industrializar e, consequentemente, valorizar sua produção. 

Durante a assinatura do convênio, que movimentou a Bienal da Agricultura com a participação de aproximadamente 50 membros da cooperativa, o vice-presidente da Famasul, Nilton Pickler, falou da sua trajetória como produtor. “Eu iniciei como pequeno produtor rural. Hoje sou de médio porte e atuo no Sistema Famasul, na vice presidência, mas conheço a relevância do trabalho especial e árduo desenvolvido por todos os vocês”.

Fonte: Famasul