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ELEICÕES: Voto é exercício de cidadania

Data: 20/09/2018 00:00

Autor: OCB/MS

Brasília (19/9/18) – Votar com consciência é mais que um direito; é um dever, especialmente para aqueles que querem fazer parte da construção de um futuro melhor e de um país mais forte. Pensando nisso, o Sistema OCB tem elaborado uma série de materiais (conheça) com a intenção de reforçar a necessidade da participação dos cooperados nas eleições, de forma consciente, responsável e comprometida com o desenvolvimento socioeconômico do país.

Esse assunto é um dos destaques da revista Paraná Cooperativo deste mês, que traz uma entrevista com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, sobre a importância do voto e, ainda, de uma atuação integrada com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que já resultou em diversos ganhos para o setor.

 

Confira!

 

Qual a importância da Frente para o cooperativismo brasileiro?

Após três décadas de atuação legislativa, a Frente Parlamentar do Cooperativismo, a nossa Frencoop, é uma das bancadas suprapartidárias mais atuantes e influentes do Congresso Nacional, independentemente da bandeira partidária de seus integrantes ou estado de origem. Os focos são sempre a defesa e o desenvolvimento do movimento cooperativista brasileiro.

Para se ter uma ideia dessa força, em pesquisas que realizamos desde 2011 no Congresso, verificamos que, em média, 23% dos deputados e senadores são associados a pelo menos uma cooperativa, e mais deles 90% possuem uma visão positiva do nosso negócio.

Esses números são muito expressivos pois são refletidos na defesa das cooperativas na agenda estratégica do país, com políticas públicas e legislações que levam em conta a sua importância para a inclusão financeira e produtiva, geração de renda, empreendedorismo, acesso a mercados e desenvolvimento regional do país. 

 

De que forma a OCB atua na coordenação e apoio aos parlamentares da Frencoop?

Periodicamente, a Diretoria Executiva da OCB se reúne com a Diretoria da Frencoop para definir prioridades. Esse alinhamento entre OCB e os parlamentares tem rendido uma série de conquistas no que diz respeito à aprovação de leis e ao combate dos dispositivos e proposições que colocam em risco a segurança do nosso movimento.

 

O lançamento anual da Agenda Institucional, além de informar, também é uma forma de melhorar a coesão e o comprometimento da Frente? 

Com certeza. A Agenda Institucional do Cooperativismo é uma ferramenta de trabalho para todos aqueles que se dedicam a contribuir com o desenvolvimento das cooperativas, não apenas os parlamentares. É por isso que ela é feita com foco nos Três Poderes.

O material serve como um roteiro, uma espécie de guia de trabalho, para senadores, deputados, formuladores de políticas públicas e representantes do Judiciário. Além de demandas das nossas cooperativas, a Agenda traz informações relevantes do nosso movimento.

O lançamento anual da Agenda reforça o compromisso do nosso movimento com o país, já que traz os pontos prioritários para o desenvolvimento das cooperativas. Para nós, um cooperativismo forte é sinônimo de uma economia forte.

 

Por que é importante que os cooperativistas de todo o país se unam em torno de candidatos que tenham identificação com o cooperativismo?

Para, exatamente, escolher o candidato que melhor representa os valores e princípios do cooperativismo. Quanto mais o candidato conhece o nosso modelo de negócio, mais ele terá condições de defender os interesses das cooperativas e, assim, mostrar ao país a força do nosso modelo econômico e as vantagens do trabalho conjunto em prol de um mesmo ideal.

Desde a nossa primeira cooperativa no mundo, ainda no século XIX, levamos a prática do desenvolvimento sustentável, baseado no equilíbrio entre o econômico e o social, muito antes disso entrar na moda. Somos, sim, o melhor modelo de negócio que visa a sustentabilidade. É por isso que precisamos ter, cada vez mais, representantes que defendam a nossa bandeira como centro da agenda de decisões do país.

 

Quais os objetivos do Programa de Educação Política das Cooperativas Brasileiras, desenvolvido pela OCB, e que está sendo implantado pela Ocepar?

Acreditamos que podemos fazer a diferença e nos tornarmos a mudança que queremos ver para os próximos anos no Brasil. Para isso, é necessário arregaçarmos as mangas e enfrentemos de peito aberto o desafio de promovermos essa nova realidade. O Programa de Educação Política das Cooperativas Brasileiras tem exatamente esse objetivo: criarmos a cultura de participação efetiva dos nossos milhões de cooperados no processo político.

Esse é um movimento que tem que crescer de baixo para cima, nas conversas de família e entre amigos, na nossa comunidade, para ser realmente efetivo, tendo o engajamento que esperamos. Não basta que um grupo pequeno de lideranças atue nesse sentido, como vimos em outros momentos.

Vivemos num mundo cada vez mais conectado, onde as pessoas têm a oportunidade de serem protagonistas nas tomadas de decisões políticas que interferem no seu dia-a-dia e, em decorrência disso, nos rumos do Brasil. Precisamos conversar e analisar atentamente a melhor forma de contribuímos com nosso país. Essa é hora de todos nós participarmos.

 

Quais as principais propostas do cooperativismo brasileiro aos candidatos a presidente do Brasil? 

O nosso ponto de partida é a compreensão, pelo poder público, do papel do cooperativismo como modelo econômico sustentável e socialmente responsável, capaz de proporcionar inclusão produtiva, geração de renda, acesso a mercados e desenvolvimento regional. Todas as propostas estão sendo discutidas no âmbito da Diretoria Colegiada da OCB, que deverá em breve, aprovar os pontos a serem apresentados aos presidenciáveis.

A partir das propostas que apresentaremos, acreditamos que teremos as portas abertas para o movimento ser cada vez mais entendido como parte da agenda estratégica do país, com a efetivação de políticas públicas que estimulem nossa atuação, com destaque para o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.

Com este reconhecimento, também conseguiremos evoluir no entendimento da necessidade de novas linhas de financiamento para o devido atendimento às nossas cooperativas, garantir maior clareza nos critérios adotados pelos órgãos de fiscalização das atividades do negócio cooperativo, assegurar a devida participação das cooperativas em licitações e fomentar o desenvolvimento de marcos regulatórios de apoio ao cooperativismo, em seus diversos setores econômicos.

 

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