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ACI Américas: Informacão e comunicacão na pauta cooperativista

Data: 14/10/2013 00:00

Os desafios da comunicação para o cooperativismo são similares em toda a América Latina. O primeiro – e principal deles – é elaborar um discurso forte, sólido e atrativo sobre nossa doutrina. Esse foi o tema central do painel "Informação e Comunicação: a mensagem do cooperativismo", realizado hoje de manhã, durante a XVII Conferência Regional ACI Américas.

De acordo com os três debatedores, atualmente, o cooperativismo é praticamente desconhecido pelas pessoas que não participam do movimento. Além disso, os próprios cooperativistas têm dificuldade para apresentar os diferenciais do nosso modelo de negócios de forma clara, convincente e chamativa. Confira, a seguir, um pouco dos gargalos da comunicação dos três países representados no fórum de comunicação:

BRASIL: aposta na divulgação digital

"Em 2005, o Sistema OCB realizou uma pesquisa que mostrou: 92% dos brasileiros não sabe o que é cooperativismo. Para nós, da comunicação, essa é uma grande oportunidade, pois temos uma tela em branco para pintar como quisermos. Basta definir uma mensagem sólida, atrativa e coerente para começar a divulgá-la de maneira uníssona e constante, em todo o país. Queremos trabalhar especialmente nas mídias digitais, já que é lá que estão os nossos públicos-alvo preferenciais: os jovens (pois irão renovar a base); as mulheres (donas do poder de decidir como a família irá gerenciar sua vida financeira) e os formadores de opinião (capazes de dar maior visibilidade ao movimento)". Guaíra Flor, gerente de comunicação do Sistema OCB.

ARGENTINA: cooperativas se organizaram em uma rede de comunicação

"A Argentina vive um momento de luta pela democratização da palavra. Nossa comunicação está concentrada nas mãos de alguns poucos grupos econômicos, o que dificulta nossa missão de difundir o cooperativismo. Na Argentina, as pessoas também não entendem o são as cooperativas, nem tampouco sua função social. Mas nós estamos trabalhando fortemente para mudar isso por meio de uma rede de comunicação cooperativista que hoje reúne 500 veículos de comunicação cooperativistas, 400 distribuidores de TV a cabo, 1,5mil km de rede digital. Trabalhamos em conjunto para a produção de conteúdo em rede sobre o cooperativismo e queremos ser mais conhecidos nos próximos anos". Ariel Guarco, representante da Argentina.

COLÔMBIA: defesa de uma marca mais forte

"Na Colômbia as pessoas também não sabem o que é uma cooperativa. Fizemos um concurso cultural nas escolas para saber: o que vocês acham que é uma cooperativa. Uma das crianças, de uns 7 anos, disse: "cooperativa é o lugar que empresa dinheiro para minha avozinha". É essa imagem que nós queremos? Eu creio que não. Temos de desmistificar o cooperativismo e apresentá-lo como uma alternativa sustentável de desenvolvimento. E essa é um trabalho que precisamos fazer agora, porque temos o desafio da década do cooperativismo para vencer. Temos de mostrar que o cooperativismo é o modelo de negócios que mais cresce no mundo, o mais sustentável e o preferido das pessoas". Carlos Acero, representante da Colômbia.

Fonte: OCB

 

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