O Sistema OCB/MS realizou no dia 19 de março, na Casa do Cooperativismo, o Fórum do Ramo Agropecuário com o objetivo de alinhamento dos dirigentes frente aos desafios de atingimento de resultados e agregação de renda aos cooperados, por meio de práticas comerciais, parcerias e alianças estratégicas.
O presidente, Celso Régis abriu o fórum ressaltando a importância do ramo agro para o cooperativismo sul-mato-grossense e brasileiro. “Temos trabalho arduamente em Brasília com as demandas do ramo, pois precisamos repensar nosso planejamento estratégico, para trazer mais renda ao associado e aprimorar os negócios”.

Logo após, foi a escolha do representante do ramo para o Conselho Diretor da OCB/MS, que na qual o atual representante, Gervásio Kamitani, da cooperativa Copasul foi reconduzido ao cargo. “Gostaria de agradecer a confiança depositada em mim pelos dirigentes e estou a disposição para atender as demandas do ramo”, afirmou Gervásio.

Dando sequência a programação, o professor da USP, Marcos Fava Neves deu início a reunião com a palestra: Uma visão de médio prazo do agro no Brasil e os desafios do Cooperativismo”. O professor dividiu o workshop com três perguntas para que os dirigentes pudessem montar uma agenda de trabalho para os próximos anos: quais as ameaças, quais as oportunidades e a agenda para 2020.

Para chegar a esta agenda, Fava Neves trouxe um panorama atualizado do agronegócio brasileiro e mundial, pontuando os diferenciais e as falhas da produção brasileira. É fato que a população mundial está crescendo e com isso o consumo de alimentos, mas nem por isso, o produtor brasileiro deve se acomodar e deixar de lado questões importantes como gestão, tecnologia, inovação, questões políticas e mão-de-obra especializada. “Sou um grande defensor do cooperativismo e acredito que a união e a organização de produtores seria a solução para muitos problemas do agronegócio brasileiro, sem contar que pode ser um fortalecedor e gerador de novos de novos negócios”, afirmou o professor.

Após toda a explanação, os dirigentes responderam às perguntas e elencaram os principais pontos da agenda de trabalho que elaboraram.